Escolhas

Sou determinada por natureza. Para não dizer chata, teimosa.
Luto sempre até ao limite das minhas capacidades. Só não entro em esquemas nem em jogos que visem prejudicar alguem voluntariamente.

Não sou santa. Nem fingida. Aliás considero -me bastante transparente nas minhas opiniões.
Preservo e sempre preservei os meus relacionamentos. Acho que são para serem vividos a dois, excuso-me a detalhes, mas sempre os vivi ao máximo.

Fazem me diariamente milhentas perguntas sobre relacionamentos como se fosse uma especie de Guru do Amor.  Nem lá perto. Cada vez vejo o Mundo afastar-se mais da ideia e ideais que tinha do Amor.
Era muito tonta.
Penso que o Amor é no fundo um relacionamento onde dois individuos que de admiram e gostam muito um do outro estao dispostos a fazer cedencias. A tolerar defeitos, a aceita-los e a aprender a ve-los como caracteristicas.
A pegar em problemas e resolver em conjunto. A respeitar na saude e a ajudar na doença.
Eu diria mais. A incentivar as ambiçoes de quem se ama. A ajudar nos seus projectos dentro do possivel.
A nunca faltar com amor, e carinho, cumplicidade .
Neste mar de rosas, vão sempre existir conflitos. Opinioes diversas, birras, dias q correram mal e q se explode para cima de quem se ama.
Familia que quer mandar, carro q avaria, despesas extra, tudo causa atritos.
Mas... se soubermos ver que a culpa não é de quem está ao nosso lado...e juro q nunca agi assim, nunca entendi esse tipo de comportamento. Sou mais de desabafar sobre o que correu mal... há quem se enfie na taberna e chegue a casa e bata na mulher. Ou chegue a casa e se vingue na familiam tanto homens como mulheres.
As pessoas pensam pouco. Pensam em contas, no emprego, no carro,na vizinha, na cunhada, no supermercado mas não pensam no amor. Deduzem que é um ser obrigado a estar ali. O resto dos seus dias.
E depois um dia chegam a casa... e está vazia.