Opinião
A cada atentado de terrorismo num país a Ocidente, acordamos para a nossa realidade. Apercebemo-nos de quão frágeis somos. Poucos somos, os que conseguem fazer algo contra esta guerra em nome de Deus, este genocídio barato que se vai sentindo um pouco por todo o Mundo.
Os que o fazem respondem com guerras, ataques cegos , a países já maltratados , atingindo quem é e sempre foi vitima dos próprios terroristas.
Não sei de que forma seria possivel fazer justiça, mas não são "limpezas étnicas ou religiosas" que acabarão com o terrorismo.
O que lamento, é a falta de coerencia de grande parte dos meios de comunicação. Quem segue páginas de Facebook palestinianas ( exemplo), sabe que diáriamente são mortos dezenas de civis.
Mulheres, bebés de colo, crianças, aparecem em fotografias mortos. Até que ponto esta é uma guerra religiosa apenas? São seres selvagens. Desconhecem a diplomacia e o diálogo. Matam para tirar da frente. Parecem-me isentos de emoções.
Existem sim, muitos sirios inocentes, e outros islamitas que não se identificam com os actos de 13 de Novembro.
O Movimento "Not in My Name " é prova disso. E o que o Mundo viu pela TV na noite de 13.11 é o que grande parte dos refugiados está habituado a ver toda uma vida. Miséria, morte indiscriminada.
Imaginam viver assim toda uma vida?
É natural que grande parte dos portugueses veja a vinda de refugiados como uma ameaça. Associamo-los com a guerra, a fome e a morte . Com terrorismo. Ninguem sabe bem se são desordeiros, até que ponto irão afectar a nossa economia. Fala-se em beneficios para os refugiados que nunca existiram para portugueses com necessidades.
É obvio que o povo se sinta enganado, confuso, triste. Não me parece sequer que Portugal seja um país com infrastruturas para receber refugiados quando tem sem abrigo nas ruas, e a fome é uma realidade em cada vez mais casas . Aqui sim, podemos apontar o dedo e chamar de incoerentes os senhores que se predispuserem a receber de fora quando existem tantos países com potencial superior ao nosso para albergar quem precisa. Não se trata de egoismo, mas de sensatez.
Temos os bancos alimentares, Misericordias e outros centros de apoio solidário a darem tudo a familias carenciadas que são cada vez mais. Vivemos num clima a que alguns chamam "pós -crise" mas que eu, continuo a ver como negro a nivel económico. As pessoas estão sem emprego, as oportunidades são fora do país, já perdemos tantos jovens para a emigração nos ultimos anos, quantas familias se aglomeram entre pais, filhos e netos na mesma casa ...
Pessoas queridas... por muito solidária que seja, por mais que me corte o coração, Portugal devia assumir que não tem capacidade para receber ninguém , quando é obrigado a escoar os seus .
Quem é adepto da integração dos refugiados esquece-se que há mais que um mês ou dois de permanencia. Por maior que sejam os nossos corações
não me parece concretizavel . Serão mais pessoas para passar fome. Não dá para por mais água no feijão . Por maior que seja a nossa boa vontade.
Nem tudo está nas nossas mãos.
Os que o fazem respondem com guerras, ataques cegos , a países já maltratados , atingindo quem é e sempre foi vitima dos próprios terroristas.
Não sei de que forma seria possivel fazer justiça, mas não são "limpezas étnicas ou religiosas" que acabarão com o terrorismo.
O que lamento, é a falta de coerencia de grande parte dos meios de comunicação. Quem segue páginas de Facebook palestinianas ( exemplo), sabe que diáriamente são mortos dezenas de civis.
Mulheres, bebés de colo, crianças, aparecem em fotografias mortos. Até que ponto esta é uma guerra religiosa apenas? São seres selvagens. Desconhecem a diplomacia e o diálogo. Matam para tirar da frente. Parecem-me isentos de emoções.
Existem sim, muitos sirios inocentes, e outros islamitas que não se identificam com os actos de 13 de Novembro.
O Movimento "Not in My Name " é prova disso. E o que o Mundo viu pela TV na noite de 13.11 é o que grande parte dos refugiados está habituado a ver toda uma vida. Miséria, morte indiscriminada.
Imaginam viver assim toda uma vida?
É natural que grande parte dos portugueses veja a vinda de refugiados como uma ameaça. Associamo-los com a guerra, a fome e a morte . Com terrorismo. Ninguem sabe bem se são desordeiros, até que ponto irão afectar a nossa economia. Fala-se em beneficios para os refugiados que nunca existiram para portugueses com necessidades.
É obvio que o povo se sinta enganado, confuso, triste. Não me parece sequer que Portugal seja um país com infrastruturas para receber refugiados quando tem sem abrigo nas ruas, e a fome é uma realidade em cada vez mais casas . Aqui sim, podemos apontar o dedo e chamar de incoerentes os senhores que se predispuserem a receber de fora quando existem tantos países com potencial superior ao nosso para albergar quem precisa. Não se trata de egoismo, mas de sensatez.
Temos os bancos alimentares, Misericordias e outros centros de apoio solidário a darem tudo a familias carenciadas que são cada vez mais. Vivemos num clima a que alguns chamam "pós -crise" mas que eu, continuo a ver como negro a nivel económico. As pessoas estão sem emprego, as oportunidades são fora do país, já perdemos tantos jovens para a emigração nos ultimos anos, quantas familias se aglomeram entre pais, filhos e netos na mesma casa ...
Pessoas queridas... por muito solidária que seja, por mais que me corte o coração, Portugal devia assumir que não tem capacidade para receber ninguém , quando é obrigado a escoar os seus .
Quem é adepto da integração dos refugiados esquece-se que há mais que um mês ou dois de permanencia. Por maior que sejam os nossos corações
não me parece concretizavel . Serão mais pessoas para passar fome. Não dá para por mais água no feijão . Por maior que seja a nossa boa vontade.
Nem tudo está nas nossas mãos.
4 comentários
Compreendo-te perfeitamente :o
ResponderEliminarSempre me ensinaram, primeiro tenho de por ordem na minha casa para depois puder ajudar os outros! Elas aqui já andam e não são diferentes de nós. É o que já disse, vivam ao máximo e sejam felizes. Quando acontecer aconteceu!!
ResponderEliminarA minha opinião é exactamente a mesma que a tua! É preciso não ter medo de o dizer e chega do politicamente correcto!
ResponderEliminarSou completamente da tua opinião.
ResponderEliminarNão vou ser insensível ao ponto de dizer que não quero os refugiados cá, mas primeiro é necessário tratar dos nossos e pôr ordem no nosso país, após isso é que se pode pensar em ajudar os que vêm de fora.
Beijinhoos****
Cantinho da Suu
Obrigada pelo teu comentário!