Quem nunca passou por alturas em que tudo corre mal? Em que a vida parece não ter ponta por onde se pegue ? A unica vontade é enfiarmo-nos na cama o dia inteiro à espera que passe miraculosamente. Guess what? Não vale a pena. Nada muda se não mudarmos.
Esta semana contrariei voluntariamente pela primeira vez um destes episódios.
Problemas atrás de problemas por desbloquear, assuntos que não dependem de mim, mas que tenho que aguardar para dar rumo a tudo, e "aquela vontade" incrivel de desaparecer.
As perguntas que teimamos em fazer :
" Mas a vida é só isto?"
Obrigações, trabalho, responsabilidades, pagar contas, deveres...
Andamos cá para sobreviver ou para tirar algum proveito da benção que é a vida?
Porque por muito que gostemos do nosso trabalho , existem sempre situações inerentes muito aborrecidas com as quais direta ou indiretamente temos que lidar.
Depois doenças de familiares... preocupações.
Começo a entender porque razão as rugas se firmam por volta dos 40 anos... não me parece ter a ver com processo natural nenhum do organismo nem falta de elastina mas , pelos problemas que nos bombardeiam por volta desta altura. E ainda me faltam dois anos!
Então, decidi marcar com uma amiga um jantar. Fazer uma pausa na véspera de feriado.
Marcámos jantar em Lisboa e sair. Da rotina especialmente . Principe Real, Cais do Sodré, Santos , acabamos no Plateau, sitio que não pisava há mais de 15 anos .
Todos nós precisamos destes intervalos de cor nas nossas vidas. De nonsense, de momentos de diversão só porque sim.De voltar a dormir com a melhor amiga como quando eramos adolescentes ( e com os seus 3 gatos pretos em cima), de acordar 10 vezes a olhar para o telémovel a ver se temos alguma chamada dos filhotes ( isto é inultrapassável), de acordar com a boca a saber a borracha apesar de só ter bebido um copo de vodka e corresponder aos 5 que bebiamos há 20 anos.
No Domingo completo 39 anos. Não os sinto de forma nenhuma. Os ultimos dez passaram a correr . Estou mais segura, gosto muito mais de mim , sinto que nunca estive tão bonita como agora e não tenho arrependimentos.
Quero continuar a ser a amiga protegida e protetora, a mãe galinha, a neta mimada .
Que os 39 me tragam bons ventos, que arranquem as ervas daninhas que ainda restam na minha vida e que as sementes do Bem floresçam de vez.
Esta semana contrariei voluntariamente pela primeira vez um destes episódios.
Problemas atrás de problemas por desbloquear, assuntos que não dependem de mim, mas que tenho que aguardar para dar rumo a tudo, e "aquela vontade" incrivel de desaparecer.
As perguntas que teimamos em fazer :
" Mas a vida é só isto?"
Obrigações, trabalho, responsabilidades, pagar contas, deveres...
Andamos cá para sobreviver ou para tirar algum proveito da benção que é a vida?
Porque por muito que gostemos do nosso trabalho , existem sempre situações inerentes muito aborrecidas com as quais direta ou indiretamente temos que lidar.
Depois doenças de familiares... preocupações.
Começo a entender porque razão as rugas se firmam por volta dos 40 anos... não me parece ter a ver com processo natural nenhum do organismo nem falta de elastina mas , pelos problemas que nos bombardeiam por volta desta altura. E ainda me faltam dois anos!
Então, decidi marcar com uma amiga um jantar. Fazer uma pausa na véspera de feriado.
Marcámos jantar em Lisboa e sair. Da rotina especialmente . Principe Real, Cais do Sodré, Santos , acabamos no Plateau, sitio que não pisava há mais de 15 anos .
Todos nós precisamos destes intervalos de cor nas nossas vidas. De nonsense, de momentos de diversão só porque sim.De voltar a dormir com a melhor amiga como quando eramos adolescentes ( e com os seus 3 gatos pretos em cima), de acordar 10 vezes a olhar para o telémovel a ver se temos alguma chamada dos filhotes ( isto é inultrapassável), de acordar com a boca a saber a borracha apesar de só ter bebido um copo de vodka e corresponder aos 5 que bebiamos há 20 anos.
No Domingo completo 39 anos. Não os sinto de forma nenhuma. Os ultimos dez passaram a correr . Estou mais segura, gosto muito mais de mim , sinto que nunca estive tão bonita como agora e não tenho arrependimentos.
Quero continuar a ser a amiga protegida e protetora, a mãe galinha, a neta mimada .
Que os 39 me tragam bons ventos, que arranquem as ervas daninhas que ainda restam na minha vida e que as sementes do Bem floresçam de vez.
1 comentários
Que continues assim, esplendorosa!! Rodeada por quem te ama e quer bem!! ;-)
ResponderEliminarObrigada pelo teu comentário!