O que será, será...

Acaba um novo ano, e eu sinto, como nunca senti que está na hora de encerrar ciclos.
Certas histórias não passam de isso mesmo, contos de fadas que nos predispomos a acreditar, por carência ou por conquista.
Mas, é preciso mais que conquistar, saber manter, ter coragem para assumir sentimentos e emoções, e isso é impossivel de acontecer se não houver reciprocidade.
Na vida há solução para tudo, menos para a morte.
A qualquer altura podemos dizer " basta" e alterar a nossa vida. Se quisermos muito, e é aí que entram os ciclos viciosos, a incapacidade de encerrar capitulos que não nos satisfazem, o comodismo, a inércia, o egoísmo e , ao mesmo tempo a falta de amor próprio que nos impede de ver que merecemos muito mais que aquilo que foram as nossas escolhas de ontem. As vontades mudam, as pessoas revelam- se, e por vezes é muito mais fácil tentar tornar uma necessidade num capricho e ir arrastando a situação.
Mas, os caprichos têm prazo de validade. São fast food da nova era. Não são " escolhas", são " tropeçadelas".
Ninguem quer ser um capricho ou uma segunda opção na vida de ninguem.
Todos merecemos um espaço só nosso, um par de braços que anseie apenas pelo nosso corpo.
E, não é qualquer um que tem capacidades para preencher este puzzle.
É precisa uma entrega, cumplicidade, luta conjunta contra cada obstáculo.
É precisa sintonia.
Mas, e acima de todas as coisas, é preciso sentir Amor Incondicional.
Permitir a felicidade do outro, sem deixar de o amar, ainda que não estejamos incluidos nesse plano.
Amar, também é deixar ir, deixar partir, aceitar que nem todos amam como nós.
Amar é respeitar cada escolha.
O Amor é coisa séria...