Preconceito

Tenho uma tolerância muito limitada para pessoas preconceituosas.

Ultimamente, o preconceito é camuflado com a “liberdade de expressão “, expressão esta que serve para justificar todas as alarvidades que são pronunciadas. 

Assim de repente, recordo- me de algumas acusações que me fizeram, disseram por exemplo que não tenho princípios nem formação porque não concordo que se insulte pessoas que deem erros ortográficos. 
Tenho vários grupos e páginas no facebook, para além do blogue e restantes redes sociais, e, dentro dos espaços virtuais pelos quais sou responsável não permito este tipo de comportamento. Considero redutor, prejudicial e tóxico. 
Não dou propriamente erros ortográficos, aliás, é algo que me incomoda e por vezes tento corrigir as pessoas se tiver proximidade com elas, não por uma questão de superioridade mas porque não tenho qualquer problema em que me corrijam e até agradeço que o façam. Numa próxima vez sei que não errarei.
Acusam - me de não respeitar as opiniões alheias, porque elimino opiniões de caráter xenófobo, racistas, homofóbicas e, quando passa um certo limite, eu ou as restantes responsáveis pelos grupos que criei banem imediatamente quem de forma vil exprime o seu preconceito. 
Em pleno século XXI é lamentável que nos preocupemos mais com a “liberdade de expressão “ que muitas vezes não é mais que diarreia verbal, do que em ser bons seres humanos.
O meu avô sempre me disse, que a felicidade está na tolerância. E estava certíssimo. 
Tenho dois filhos e dou- lhes educação, ensino- os a respeitarem os seres humanos, a amarem e conviver com quem quiserem.
Não os moldei para gostar de mulheres ou homens ou a brincarem com carrinhos, ou para não gostarem de outras raças que não as deles. 
Quero que sejam livres. E a liberdade é terem os seus princípios e valores, sabendo que podem amar independentemente do sexo, da religião, da cor da pele. Fazê- los perceber que nem todas as pessoas têm ou tiveram as mesmas oportunidades. Que nem sempre os que tiram pior notas são os menos inteligentes, nem sempre os meninos mais agressivos são superiores. Muitas vezes são também eles vítimas de alguém.
Quero que cresçam num Mundo que lhes permita liberdade de pensamentos e escolhas. 
Que respeitem de igual forma o rico e o pobre, aquele que tem habilitações académicas e o analfabeto. A amiga angolana e o amiguinho chinês. O menino que brinca com bonecas e a menina maria-rapaz.
Tenho a convicção que felizmente, educo dois ótimos seres humanos. Com um sentido auto crítico estupendo. Exigentes com o próprio carater. 
Criativos, respeitadores e com princípios.

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Sobre a autora:

Chamo-me Marta, e sou apaixonada pela escrita e pelo mundo da beleza. Em 2013 , após um curso de maquilhagem profissional decidi juntar os meus dois amores, criando este blogue. Gosto de escrever despudoradamente sobre tudo. Maquilhagem, cuidados com a pele, estética, cirurgia plástica e saúde no geral, assim como partilho aqui algumas das minhas crónicas em que abordo tudo o que é possível e imaginário. Venham daí, conhecer o meu Mundo!

1 comentários

  1. Não podia concordar mais. Agora, e com o crescimento das redes sociais, as pessoas pensam que qualquer opinião é válida, mesmo sendo ela de carácter racista ou afins. É triste.
    Um beijinho grande*
    Vinte e Muitos

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