Já disse em algumas das minhas redes sociais que penso que o sector de educação está a fazer um trabalho tremendo para que as nossas crianças não fiquem sem instrução.
Já elogiei publicamente os professores e não retiro absolutamente nada do que disse, mas por vezes faltam-me as forças.
No meio de tantos mails, tarefas, trabalhos na plataforma e agora tele escola e tudo o mais cheguei a questionar se seria boa mãe.
Nestas semanas de escola à distância senti - me frustrada, questionei as minhas capacidades por não ser capaz muitas vezes de concluir atempadamente tudo o que era proposto ao miúdo.
Via outras mães e pais a comentar que tinham já feito todas as tarefas e ainda tinham tempo para fazer bolos e ter outras atividades, senti-me péssima.
Com duas crianças em idade escolar uma avó de 90 anos, a casa toda para tratar, idas ao Hiper, farmácia, lavandaria e o meu trabalho que apesar de suspenso obriga a que me mantenha ativa nas redes sociais, atenta a tudo, tive algumas crises de ansiedade por me sentir tão incapaz.
Afinal não sendo uma mãe de anúncio da margarina que aparece com os filhos, o bolo acabado de fazer, a casa arrumada, imaculada pergunto - me se não sou a única a sentir que esta planificação apesar de admirável não se adequa a todos os pais e famílias
Que os pais também se podem sentir frustrados, desmotivados, tristes porque por mais que queiram ajudar as crianças, não têm as mesmas aptidões que os professores e por isso não têm os mesmos resultados.
Estou tão, mas tão cansada.
Vou continuar a tentar que os meus filhos não falhem nada.
Mas vou dar-me ao direito de parar se for preciso, embora saiba que isso vai repercutir-se nos resultados e avaliação dos meus filhos.
No entanto, todos por aqui dependem da minha sanidade mental.
1 comentários
Calma!
ResponderEliminarObrigada pelo teu comentário!