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Marta Veloso
Lavar as mãos com lixívia e outros absurdos cosméticos: quando o " brejeiro" vence  a inteligência

Houve um tempo em que os conselhos de beleza vinham da avó, da cabeleireira da aldeia ou com sorte de um dermatologista com bom senso.
Mitos de Beleza

aMas hoje em dia basta uma  ring light, uma voz confiante e um rosto bem maquilhado para se conquistar audiências sedentas de milagres fáceis.

Num mundo em que a velocidade do scroll vale mais do que o valor do conteúdo, a nova elite do "skincare" aprendeu uma verdade desconfortável: se parecer convincente, ninguém vai confirmar se é verdade.

Foi assim que, sem qualquer vergonha, uma influencer teve a genial ideia de ensinar as seguidoras a lavar as mãos com lixívia para as deixar mais macias. Sim. Lixívia. Aquela coisa que se usa para limpar sanitas e desinfetar sangue de carne crua, agora elevada a tratamento de beleza pelas mentes brilhantes do TikTok.

E não é caso único. A cada semana surge uma nova "receita caseira revolucionária" que mistura ingredientes que não pertencem à pele com promessas de juventude eterna. Pastas de dentes para secar borbulhas, cola para remover pontos negros, limão para clarear manchas (e arrasar com a barreira cutânea), bicarbonato como esfoliante e por aí fora.

O problema não é só a falta de formação de quem fala. É a falta de pensamento crítico de quem ouve.

Porque quem tem pele sensível, quem já sofreu com acne, rosácea, ou mesmo com uma autoimagem frágil, está vulnerável a tudo o que lhe prometer alívio rápido. E é nesse buraco que o marketing escorrega sorridente, vendendo a ilusação de que tudo é resolvível em três passos ou com um produto viral.

Mas não há retinol que apague queimaduras de lixívia.

Não há ceramidas que reconstruam pele destruída por ácido cítrico concentrado. Não há glow que valha quando a barreira cutânea está feita em papa.

E pior: muitas destas dicas perigosas passam de mão em mão como se fossem segredos preciosos, quando na verdade são práticas tóxicas mascaradas de autocuidado.

A responsabilidade devia ser partilhada:

Das redes sociais, que amplificam idiotas com boa iluminação.

Das marcas, que se aproveitam do medo e da desinformação.

E de cada um de nós, que temos o dever de pensar antes de acreditar.


Beleza não é ignorância com filtro. Beleza é conhecimento. É escutar o corpo. É distinguir uma rotina de cuidado de um ritual de autoagressão disfarçado de conselho popular.

O que colocas na tua pele é uma escolha que vai para além do espelho. É um acto de respeito por ti.

E se tiveres mesmo que usar lixívia... Que seja para o que foi feita: tirar manchas da roupa. Não da alma

.







Nos últimos tempos, parece que a história de Portugal se transformou num tribunal onde somos os eternos réus.
Durante séculos, aprendemos que fomos 
navegadores, descobridores, que ligámos continentes, que criámos pontes entre culturas.
Agora, de repente, tudo isso é visto de outra forma: fomos opressores, exploradores,colonizadores cruéis.
E pior: há quem defenda que os portugueses de hoje devem pagar pelos atos dos portugueses de há 500 anos.
Mas até que ponto isso faz sentido?
Aqui entra um erro muito comum quando falamos sobre o passado: o anacronismo.
O que é o anacronismo?
É o erro de julgar o passado com os valores do presente.
A questão não é negar que houve exploração, violência e injustiça. Nenhuma colonização foi pacífica. Nenhum império foi construído sem guerra. 
Mas também não podemos olhar para a história com as lentes de hoje e exigir que o passado tivesse os mesmos princípios éticos que temos agora.
O mundo do século XV e XVI não funcionava com os valores do século XXI.
 Se formos entrar na lógica de exigir compensações históricas, então teríamos de:
 Pedir que os italianos paguem pelos danos do Império Romano.
Exigir que os mongóis indenizem os países que Genghis Khan destruiu.
Obrigar os árabes a pedir desculpa por terem conquistado a Península Ibérica.
Viram o ridículo da situação?
A História não se corrige pedindo dinheiro ou destruindo monumentos.
"Devolvam o Nosso Ouro!" – Uma Narrativa Sem Sentido
Um dos melhores exemplos desta visão distorcida do passado é o famoso pedido :
"Devolvam o nosso ouro!"
Mas esperem lá… o ouro do Brasil não era "brasileiro".
 No século XVI, o Brasil não era um país. Era uma colónia, parte do Reino de Portugal.
 O ouro extraído do Brasil fez parte do funcionamento da economia da época – como qualquer outro império fez com os recursos das suas colónias. E quando o Brasil se tornou independente, em 1822, o primeiro governante não era um brasileiro indígena ou africano – era Dom Pedro I, um português.
Então, se formos por esta lógica, Portugal também pode pedir reparações por todos os impostos que pagou à monarquia espanhola durante o período da União Ibérica?
A História não pode ser tratada como um saldo devedor eterno.
Destruir Monumentos Apaga o Passado?
Outro erro moderno é achar que derrubar estátuas e destruir monumentos históricos vai mudar o que aconteceu.
 Monumentos que antes eram vistos como homenagens à coragem e ao engenho humano, hoje são atacados como se fossem celebrações da escravidão e da opressão. Há quem peça que se retirem nomes de escolas, que se eliminem feriados, que se destruam traços da nossa herança histórica como se apagar os símbolos fosse apagar os factos.
 No limite, estamos a entrar numa guerra cultural absurda onde se quer fazer de conta que a História nunca aconteceu.
A solução não é destruir, mas contextualizar.
 Em vez de derrubar um monumento, que tal colocar uma placa explicando melhor o que ele representa, sem romantizar, mas sem falsificar?
 Em vez de tentar eliminar feriados históricos, porque não aproveitá-los para educar?
 Em vez de negar a nossa História, porque não estudá-la e compreendê-la sem histerias?
A destruição da memória histórica não muda o passado – apenas nos torna mais ignorantes sobre ele.
E Quem Sofreu no Lado de Cá? Os Portugueses Que Foram Obrigados a Partir?
Sempre que se fala das Descobertas, parece que os portugueses viviam num luxo absoluto, sentados em tronos de ouro, enquanto exploravam o mundo.
Mas a realidade era outra.
Milhares de homens foram forçados a embarcar para viagens onde sabiam que provavelmente não voltariam. Os primeiros que partiram não eram nobres ou ricos – eram camponeses, pescadores, órfãos, criminosos condenados.
As viagens eram brutais. A maior parte morria pelo caminho – de escorbuto, de fome, em tempestades ou em batalhas contra povos hostis.
 Muitos foram abandonados em terras desconhecidas, deixados para morrer, porque os navios já não tinham como levá-los de volta.
 Mesmo os que chegavam ao destino eram muitas vezes mortos pelos habitantes locais ou morriam de doenças tropicais.
Ou seja, não foi um passeio de luxo para ninguém.
A expansão marítima não foi apenas um movimento de conquista e poder. Foi também uma epopeia de sacrifício, sofrimento e morte para os próprios portugueses.
Portugal Não Foi Só Conquistador – Também Fomos Conquistados
Antes de partirmos para o mundo, também nós fomos invadidos e dominados.
 Fomos uma colónia romana.
 Fomos governados pelos Mouros durante séculos.
 Castela quis anexar-nos mais do que uma vez.
 Fomos invadidos por Napoleão.
Ou seja, antes de sermos conquistadores, também fomos conquistados.
E mesmo antes disso, quem éramos nós?
 Os Celtas, um povo guerreiro, que já cá estava antes da chegada dos Romanos. Os Lusitanos, que resistiram bravamente a Roma, com Viriato à cabeça.
 Os Iberos, que viviam em clãs e tinham uma cultura própria antes da influência estrangeira.
Portugal é o resultado da mistura de todos esses povos.
Então, Devemos Sentir Culpa Pelo Passado?
 Devemos reconhecer os erros cometidos? Sim.
 Devemos ensinar História com honestidade? Óbvio. Mas devemos passar a vida a pedir desculpa e a pagar por algo que aconteceu há 500 anos? Não faz qualquer sentido.
A História não é um tribunal onde os descendentes pagam pelos erros dos antepassados.
 O Brasil, Angola, Moçambique e outros países que foram colónias são hoje independentes. Têm os seus próprios governos e decidiram o seu próprio rumo.
 Portugal não tem culpa pelos problemas que esses países enfrentam hoje.
 Nenhum português beneficia atualmente do colonialismo. O que havia de riqueza desapareceu há séculos.
Então, por que razão continuam a pedir "compensações" e "desculpas eternas"?
A resposta é simples: porque é mais fácil culpar o passado do que resolver os problemas do presente.
Conclusão: A História Ensina, Não Cobra
Portugal tem uma história grande, complexa, com erros e acertos.
 Não devemos fingir que tudo foi perfeito.
 Mas também não devemos aceitar sermos vistos como os únicos "vilões" da História.
A solução não é pagar indenizações, nem destruir monumentos. A solução é conhecer a História, estudá-la sem fanatismos e seguir em frente.
Porque, no final das contas, o passado não pode ser mudado – mas o futuro pode ser construído com mais inteligência e menos ressentimento.
A acrónismo histórico

 


Continua  a ser aflitivo quando me distraio e me lembro de repente que em vez de estares na tua casa , no teu sofá a ver televisão , estás numa caixa de madeira , no sítio onde me fizeste prometer que serias enterrada , onde o “ “teu bebé “, meu pai também está . 
Mesmo sabendo que naquela terra fria , molhada e abatida só descansam os teus restos mortais, já tive que ir a correr ,de flores na mão com vontade de gritar o teu nome , como que a chamar -te . E constato , olhando a foto que escolhi para identificar o teu túmulo onde sorris como nunca , que é real .

Avó Mimi

Aniversário Ana Marta

Avó Mimi

 Estás ali debaixo . 
Enquanto que estou no quente da minha casa , o corpo que tantas vezes cuidou de mim decompõe-se perdido no frio , na chuva e sabes bem que lido mal com a finitude . 
Todos vamos morrer . 
Acho que devíamos repetir mais vezes “ um dia vamos todos morrer “ . 
Independentemente dos bens que acumularmos , de quem tramarmos , do egocentrismo , da pseudo-astucia , estamos todos fadados ao mesmo .
 A morrer . 
Então a vida é o curto intervalo entre o dia do nosso nascimento e o nosso último respirar que apesar de termos data de validade , vamos morrer . E lembrar -nos disso, deveria tornar -nos mais tolerantes , menos gananciosos , e acima de tudo mais descontraídos . 
Sempre pensei que fosses imortal . Sempre achei que chegasses aos 100 anos . Na quinta feira foi o último dia em que olhei nos teus olhos tão cheios de amor , a garantir -me que estavas bem e que não te doía nada , sim , a chata perguntava sempre o mesmo e já respondias sem que te perguntasse . 
Sinto -te . Sei que estás sempre comigo . Não me interessa que estejamos a dias de completar os dois meses que nos deixaste . Só eu sei o que eu sinto , como te sinto , e acima de tudo quão grata te sou e como mais nada existe . Só o que nos une . Independentemente de tudo . Há laços que não se desfazem . Podem tirar -nos tudo mas ninguém nos tira as memórias , e ainda que não sejas , o nosso amor é imortal . 
E a mim é só isso que importa . 
Tive em vida o melhor que me pudeste dar . A tua dedicação , o teu carinho , uma protetora para todos os momentos . E o tanto que amaste e ainda amas os teus bisnetos e afilhados . 
Imagino-te agora com todas as personalidades desde o Papa João Paulo, à princesa Diana , à rainha Isabel , aos mais importantes , o meu pai, os teus pais e irmãos e o “ voinho” . Aposto que já abraçaste a tua irmã Teresa de quem me falavas tanto . Aposto que não largas o meu pai e já lhe disseste sobre mim “ é minha filha , fui eu que a criei” como dizias com o maior orgulho a toda a gente com quem falavas . 
Sabes que sou tua e sempre serei . Assim como sei que és minha e dos meus filhos , sabendo que viveste por e para eles . E para mim .
Não há nada  que pague o Amor que me deste . Não há nada que seja maior que o tanto que vivemos . 
Continuam a ser pesados e difíceis os meus dias . Faltas -me tu , vejo o Henrique que te acompanhou até no momento da tua partida e lembro -me que já não me vai telefonar a dizer se comeste bem, se já te deu a medicação , se a cuidadora chegou . 
Já tenho a tatuagem marcada . Embora não gostasses de tatuagens lembro -me do ar ciumento que fizeste a olhar para a tatuagem do avô. Agora és tu . 
Com tudo isto a sensação que tenho é que como se uma cebola fosse , ande a perder camadas e a tornar -me cada vez mais o meu núcleo .
Agradeço o núcleo e a rede de apoio que tenho tido . Que pessoas incríveis . Que família que não precisa de partilhar o sangue para o ser . Que homens incríveis se tornaram os meus filhos cheios de princípios e preocupação com o que os rodeia . E o Luís , como mudou . 
Estar doente não me assusta . Não mais . Vivo conforme vou conseguindo .. A vida nunca foi propriamente fácil então não é isto que me assusta . 
Minha Mimi . 
Que me criou . Cheia de orgulho 


Pensava eu conhecer já o significado da palavra "luto". 
Avó Mimi

De certa forma, conhecia . 
Primeiro, perdi o meu pai. Não aos 15 anos, quando deixou este Mundo, mas aos meus 8 quando adoeceu e mudou a vida de todos nós enquanto lentamente ia deixando a sua . 
Depois perdi a Marta, tinha a minha idade , o meu nome e tinha sido a minha melhor amiga nos anos mais difíceis da minha vida . 
Depois, o avô. Ah, que golpe duro. 
Golpe que me mutilou , pela doçura que o avô era, pela sua educação e sabedoria . Que pessoa especial, tão cheia de Amor e gratidão . Que privilégio ter sido meu e eu dele. 
A figura predominante na minha vida foi sempre a avó . Muitas vezes asfixiante, muitas vezes quase que castrante, ditadora, capaz de uma chantagem emocional que me deixava a sentir culpada e refém e me " cortou as pernas " tantas vezes . 
Foram 47 anos em que uma viveu para a outra . Apesar de todos , apesar de tudo . A Mimi queria mandar no Mundo inteiro. Queria que as coisas fossem à sua maneira . E se não eram fazia birra, amuava, " mandava à cara" , trinta por uma linha porque o objetivo, o fim validava todos os meios . Sabemos que não é assim, mas para ela era. 
E muitas vezes me incomodou a forma como tantas vezes manipulou e interferiu e tentou que fosse tudo como queria. Era uma controladora . Deixou de o ser no dia em que o avô partiu . Permitiu aí, com algum prazer desfrutar dos anos restantes que a vida lhe reservara. Encostou -se no sofá, foi servida , tratada, cuidada sem ter que pedir, que chamar a atenção, ou discutir. 
O que jamais pensei é que não fosse eterna . 
Não era . 
Morreu-me. 
E agora tudo me recorda aquela que sempre foi a minha alma , a minha consciência que me ensinou tudo menos a viver com a sua ausência . 
E , honestamente, ninguém devia chegar tão próximo da nossa alma. Porque depois aprender a viver sem parte da alma é aflitivo. 
Custa respirar. Custa continuar. E por mais que para alguns seja drama , garanto que me estou nas tintas para opiniões externas . 
Não há uma alma neste mundo que me possa dizer o que devo sentir . 
Não há ninguém com essa legitimidade, esse poder, esse direito. 
Não há quem possa impedir de viver esta dor. Durante os sete anos de ausência do avô tentei calar a dor. Desta vez não consigo. Como se respira sem pulmões ? Como se ouve a batida do coração quando nos foi arrancado ? Como vemos se a dor nos cega? 
Quem me vai amar agora? De uma forma feroz, completamente irracional , tóxica e controladora ?
O único amor do qual nunca duvidei. O da avó. Que era para sempre. 
Que desgosto o meu, este de não ter a tua fé. 


Não sei lidar com a finitude . 
Não valem a pena os discursos de “ está num sítio melhor “; “ teve uma vida longa”.
A minha Mãe-Avó morreu e esqueceu -se de me ensinar a viver sem ela . Nunca senti nada assim . Este ar que não consigo respirar quando me distraio e começo a sentir uma vertigem , e a sensação que falta alguma coisa no Mundo ,” o que se passa comigo “ pergunto -me. Depois, caio em mim e percebo que aquela que mais me amou a vida inteira, que me embalou a mim e aos meus filhos , que me protegeu e viveu por e para mim partiu, e jamais a voltarei a ver . E é esse “NUNCA “que me mata . Há cerca de uma semana , falava-me do Natal , que tinha que ser lá em casa , afinal onde havia de ser . E relembrou -me que lhe tinha que comprar uma prenda. 
Ri-me com a sua postura tão própria . Ela não estava a brincar . Ela , que toda a vida me fez comer sopa, brócolos e peixe cozido era fã de hambúrgueres no pão, pizza e doces . E uma ginja ou um licor se possível . Não esquecer a coca cola que segundo ela lhe fazia bem aos intestinos . Quando eu era pequena e o avô trabalhava em a Lisboa , eram muitas as vezes que dormia com ela na cama . Enquanto ela fumava o seu cigarro SG GIGANTE e lia Mário Zambujal  porque segundo a mesma o tabaco lhe fazia bem à garganta , eu ia adormecendo entre o intoxicada e a doce sensação de estar no sítio mais seguro do Mundo . Adormecia como ela , de terço na mão para que “Nossa Senhora me protegesse”.
A minha avó era a pessoa mais teimosa , obstinada, casmurra, manipuladorazinha ( ou era como ela queria ou não era ) safada ( sabia que eu só comia carne de peru então todos os domingos tornava coelho, borrego etc em Peru , mas nunca me convenceu e ficava danada e jurava a pés juntos que era peru ).
A minha avó fazia pão de ló aos domingos . Um pão de ló a que o meu filho mais velho batizou de “ capinha “ por ficar sempre com uma crosta crocanre no topo .
A minha avó gostava de café moído, daquele que tem um cheiro mesmo forte , adorava bolos , especialmente as bolas de Berlim e adorava que durante 47 anos todos os aniversários , meus , do marido e filhos tal como os dela e do avô tenham sido celebrados na sua casa onde havia sempre uma chatice porque queria ser ela a fazer os bolos . Bolos esses que eram “ capinhas “ forradas a ícing sugar que enfeitava com adornos próprios para bolos e exibia como se fossem obras de arte . O meu avô já sabia , ou lhe elogiava as “ proezas” ou bem que a podia ouvir durante duas semanas . Coitadinho não se podia calar enquanto mastigava “ ai Mimi… está muito bom que maravilha não está , Ana? “. Aqui a Ana nem tocava no bolo tantas e tantas vezes porque já não havia espaço no estômago depois do tanto que me obrigava a almoçar . 
Ninguém lhe podia dizer que não. Ela é que estava certa , sempre .Mesmo que não estivesse .
Hoje caminho pelas “ ruas “ do hipermercado e sem pensar vou às fraldas, aos resguardos , procuro o seu leite favorito, bolachas , iogurtes , e depois lembro … já não é preciso …
E volta a falta de ar. O desespero . A sensação de mutilação. Cortaram -me o braço? A perna ? 
Levaram -me a alma e deixaram cá um cérebro confuso a quem esqueceram de ensinar a viver com a sua ausência . 
Começam a doer-me as pernas . Dores que nem as minhas febres reumáticas me fizeram conhecer . Os braços , a cabeça . Tudo acusa a sua ausência , como se tudo tivesse ligado a ela , e fosse ela , e sem ela como será ? 
Vejo que os meus problemas afinal têm todos solução . Ou solucionados estão. Que nada tem a importância que lhe dei. Que nada é comparável a isto . Esta dor que me consome e não larga , este apego que transcende tudo .
E eu sei que ela foi em paz. Que está em paz . 
Que me levou no coração . A menina que ela criou como dizia a toda a gente com orgulho como se eu fosse digna de tamanho orgulho, eu rebelde, filha do vento , com mais lágrimas que sorrisos .
Mas agora, que não tenho a avó nem o avô a quem dedicar os meus dias , que os meus filhos cresceram , posso apenas honrar a avó sendo feliz . Fazendo valer a minha vontade na minha vida . Chega de viver para agradar aos outros . Viverei para a Paz, para os meus filhos mas sacrifícios ? Fiz por quem tinha que fazer . Por aqueles que nunca me abandonaram . 
Vou renascer aos 47 anos . Deixar o útero bolorento que não me serve mais , deixar as regras e preocupações com que pensam ou deixam de pensar . Vou viver para mim e para os meus filhos . Não volto a ser barata para ser esmagada , mosca para ser morta, não me encolho mais para caber no Mundo de ninguém . E não se chama maldade, frivolidade ou vingança . Chama - se instinto de sobrevivência . Preciso sobreviver dignamente do ponto de vista mental para que possa depois VIVER , os anos que me restam que nesta fase são sempre menos que aqueles que já vivi .
A casa está em silêncio . Ouvem-se amiúde umas patinhas a andar pelo chão que vão e voltam provavelmente à espera que me levante para as alimentar . 

A avó



Estou em falta por aqui . Demasiado silêncio, durante muito tempo . 
A minha vida mudou . Já não sou a blogger que recebe produtos das marcas , nem a que vai a eventos , aquela que nunca ninguém entendeu bem o que fazia naquele mundo tão restrito ,de mulheres supostamente superiores”, de poder económico elevado , bem nascidas , de corpos padrão na sua maioria e também com uma antipatia proporcional
Marta Veloso

à sua capacidade de fazer o que quer que fosse para ascender no Mundo do reconhecimento virtual , dos likes e dos seguidores .
Houve uma altura , no início em que estranhei muito . Do “ nada “ sendo eu uma “ Zé Nonguem “ nascida no seio de uma família disfuncional , que havia sofrido os mais diversos acontecimentos , chamemos -lhes assim , traumáticos, ainda na infância , nunca me identifiquei nem fui capaz de entender os critérios das marcas que davam produtos anti idade a meninas de 20  que ninguém sabia quem eram, ou que tinham como seguidores meninas da mesma idade, portanto, público alvo, zero .Como é óbvio existiram aquelas que prosperaram, algumas ( muito poucas ) porque trabalharam que nem loucas , eram pros em chamar a atenção e tinham autênticas máquinas de marketing por trás . A minha vénia , os meus parabéns .
Eu tinha já mais de 36 anos e nunca me senti integrada . Mas cheguei a receber mails, mensagens de ameaças, insultos , com as afirmações mais isentas de inteligência , empatia ou simpatia .
“ Nunca vais ser ninguém, desiste “
Hoje passaram quase 12 anos do início do blogue que , apesar de pouco escrever não faço intenções de largar . Porque não vivo de modas e tendências . Sou realmente antiga . Estou com 47 anos imaginem , sou praticamente o fóssil dos blogues . 
Pouca coisa mudou . Agora em vez de blogger e fala-se em influencers , pessoas que nas suas redes sociais amontoam seguidores ou se fazem presentes e agem de forma que se estsivessemos há dez anos atrás seriam comidas vivas .
Obviamente que a idade nos faz passar por cada vez mais situações desagradáveis . As perdas daqueles que amamos , o envelhecimento daqueles que nem nos lembrávamos que não seriam eternos , a doença e deterioração dos nossos mais idosos ( e não só ) as nossas próprias maleitas , de problemas psicológicos a doenças que veem e se instalam . E nos dominam . E nos começam a controlar a vida . Mesmo que carreguemos às costas o peso de Atlas . Cuidemos de familiares vulneráveis , filhos , trabalhamos. .
Acho que por aqui fui mais longe que alguma vez julguei poder ir . 
Tenho muito a agradecer a algumas RP de marcas , fui bastante destratada por agências de comunicação que tinham por exemplo o hábito de fazer convites e enviar novos emails a “ desconvidar”. Talvez para humilhar , talvez porque tirando raros casos que são sucessos inquestionáveis nunca acertaram minimamente  naquelas com quem decidiam colaborar ou presentear com os seus caixotes de produtos que sequer eram mostrados . Só se mostra se houver dinheiro em jogo . Sabem que mais ? Estão certíssimas. Ninguém tem ideia na entrega e no tempo que se gasta a editar um vídeo , em cada detalhe . 
Algumas  funcionárias de agências de marketing foram incríveis comigo enquanto que outras deviam acreditar que eu sofria de oligofrenia e não ia entender que “ não há produto “ e ver todo um grupo de meninas das quais 80% eram totalmente desconhecidas e acima de tudo irrelevantes ao nível da influência não ia fazer com que os seus produtos fossem mais vendidos .
O meu filho esteve muito doente , a iminência da sua morte , essa possibilidade posta em cima da mesa fez -me rever muita coisa . 
Não tinha que provar nada para ninguém . Se queria o produto podia comprar então não fazia sentido esperar que me oferecem a troco de bases, batons ou cremes e criasse conteúdo que não ia pagar -me as contas . 
Foram poucas as vezes que cobrei e muitas as vezes que marcas e agências muito conhecidas me prometeram determinadas oportunidades e imaginem , desapareceram do mapa . Afinal quem é que aquela Marta provinciana e obesa pensava ser quando nem farmacêutica era nem tinha conhecimentos nos mundo das celebridades .
Ainda assim, algumas lojas e marcas continuaram com simpatia a lembrar -se de mim .
Se não sabem, ficam a saber agora que tenho uma página no Facebook com mais de 125 mil seguidores e um alcance BRUTAL de cerca de 8 milhões de pessoas . Orgânico . Nunca paguei ou promovi um post . Lá falo de tudo . Faço as minhas lives . Sou procurada pelas mais diferentes pessoas desde a madame X jornalista à actriz Y , ao José das Batatas , à Beatriz que tem cancro X à Filipa que adora maquilhagem , à Fátima uma fã acérrima de skincare . A mulheres que sem me conhecerem por me seguirem há tantos anos me consideram amiga e têm sempre uma palavra de alento , um elogio , uma questão pertinente seja dentro da área que for , e quando não tenho conhecimento largo a questão sem expor quem pergunta .
Durante anos tenho exposto casos de pessoas que têm menos que eu . A quem doenças fatais as afastava de tudo e todos e deixava no peito apenas o medo e a sensação que estavam diante da morte . Já perdi tantas para essas guerras . Cada vez que tenho conhecimento  sinto -me mais pobre . Mais vazia . Não tenho qualquer problema nem sensação de culpa de cada campanha que criei para ajudar seja quem for , ou a mim nos monentos mais difíceis . Sinto sim um orgulho gigante do altruísmo de quem ajudou , da bondade de quem s dispendeu algum do pouco que tinha em prole do próximo . 
Tenho para com estas pessoas uma dívida que só consigo pagar com a minha presença na página , seja por direto , seja nos textos parvos que de vez em quando público .
Dou as minhas opiniões leigas sobre a atualidade . Tento não ofender ninguém .
Mas estou aqui . A passar mais uma vez por uma das fases mais difíceis da minha vida que ambos avó e marido lutam pela sobrevivência . Em que mais uma vez me confronto com a demência , falhas cognitivas , muita agressividade que reconheço ser da doença uma vez que doenças neurológicas fazem desaparecer o filtro social . Deixamos de conseguir aparentar ser pessoas normais que se encaixam na sociedade e somos aqueles que quando se fecham as portas de casa conseguem causar dor aos que mais deviam amar . Até porque sem eles, não têm absolutamente mais ninguém . 
Vejo -me neste e momento enclausurada numa casa , mais uma vez , a gerir duas casas onde vivem dois doentes graves em que um deles parece sentir um gozo enorme no sofrimento que causa . Não que seja novidade mas nos primeiros tempos conseguiu disfarçar . 
Questiono-me vezes sem conta porque estou aqui quando nada mais há para ver . Quando a Esperança 
se tornou apenas um nome feminino
Queria terminar este post de forma positiva . Existem dias em que conseguimos tolerar . Mas por favor , não façam  como eu . Não voltem por pena de alguém que vos fez sofrer tanto , acabar sozinho . 
Nenhuma mulher devia ter que passar pela humilhação continua, o insulto gratuito  porque alguém por quem ela está a sacrificar tudo e por quem largou tudo não consegue reconhecer o bem que lhe faz . 
Talvez eu não consiga deixar de me sentir responsável por ele que é na verdade ou eu achava que era apenas o pai do meu filho e meu melhor amigo . 
Não posso falar no passado dele porque as histórias não são minhas mas entendo muita coisa agora . 
E ainda bem que há mulheres com mais auto-estima que eu . Que se sabem priorizar . 
Eu não aprendi a priorizar -me na vida . Tive uma mãe fantástica para os meus irmãos, fantástica com os seus pais e muitas memórias desde muito pequena em que pena era que não fosse bonita como ela . Isto e outras coisas que me faziam sofrer tanto que assim que perdeu o tino e passou a sofrer de Alzheimer , apesar de não conseguir ser má nem tenha que o ser , não a vou visitar ao lar . Cheguei a ir mas neste momento ela não me conhece e temo sempre despertar nela os maus sentimentos e a culpa de existir que sempre me fez sentir . 
E não quero que sofra , porque acredito que para uma mãe lidar com um ódio que não consegue explicar por um filho não seja agradável . Então ligo quando consigo a saber dela. Lamento muito  a gravidade da doença que tem . Mas a minha psiquiatra que por acaso é a do lar que onde ela está internada proibiu -me de a visitar devido ao meu estado , sofro de transtorno bipolar tipo II e se puder evitar alguns gatilhos , evito . De vez em quando temos que estar em primeiro lugar . 
Lutem , afastem -se de quem vos faz mal, cortem de vez . Existem abrigos , existe a casa de uma amiga durante uns tempos , de alguma familiar ou o número da polícia quando se tornar insustentável .
Existe também o estatuto de vítima . Uma sinalização que após avaliação médica pode ficar na vossa fixa no centro de saúde e reforçará qualquer que seja a decisão que tomem . 
Sejam felizes . Espero voltar
 . 

Existem algumas alturas das nossas vidas que são especialmente sensíveis, mesmo que nada de mais se esteja a passar. Talvez seja de mim, bipolar, que frequentemente sinto os meus gatilhos serem despoletados e custa-me a reencontrar o equilíbrio. A paz. Ao contrário do que possam passar toda a tempestade acontece dentro de mim. Não exteriorizo, talvez nas alturas depressivas tenha um semblante mais tristonho.
Estas últimas semanas tive duas situações específicas que se tivesse menos idade, calo, experiência ou o que queiram chamar tinham-me deitado por terra. Graças à arrumação da minha cabeça, ao facto de ter aprendido à força a priorizar o que realmente importa e com quem me importar passei por elas apenas com pequenas mágoas. Chega a um ponto que temos que aceitar que não podemos mudar ninguém e só podemos ajudar quem quer ser ajudado.
A medicação ajuda -me muito. No caso dos bipolares em geral é vital, até pelo risco gigante causado pela ideação suicida a  que a bipolaridade é intrínseca.
E de vez em quando olhamos para o lado e conseguimos ver para além dos nossos problemas e perceber que há quem viva situações inimagináveis , e se mantenha em pé, e que se os outros são capazes nós também somos!
Beijinhos

Marta
Ana Marta veloso

. 
A perda substancial de peso, nos últimos quase 10 meses , veio causar muitas alterações na minha vida. Mas, não pensem que basta cortar o estômago e emagrecer para ter a garantia que não voltamos a ganhar peso novamente. E eis-me chegada a esta nova fase em que quero perder mais dez kg e ao mesmo tempo começo a ser assolada por um apetite voraz. O que difere do meu " eu" anterior? A certeza que não quero mais ter uma vida tão condicionada, com a saúde sempre frágil. A memória da dificuldade em mover-me. 
E a alegria de caber num fato de banho, num bikini, neste mundo tão pautado por corpos padrão, tão limitado pelo preconceito que, por muito que o ignoramos nos faz realmente mal. Agradar a toda a gente nunca iremos, mas podemos pelo menos tentar agradar a nós próprios.
Após a Bariátrica


Vamos ser sinceros e assumir que passamos o ano à espera das férias, e, no meu caso , com férias ou não, tal significa Verão.
E se o Verão do antigamente era sinónimo de calor intenso, aquele bafo quente que quase não deixava dormir , vejo-me em pleno Verão confusa com esta temperatura que nem em Novembro parece fazer sentido.
Ontem estivemos perto do mar, com acesso a piscinas e só eu estava na enorme piscina exterior para espanto dos que lá passavam. E é tão bom ter uma piscina gigante só para nós que estar sozinha foi aquela paz que a cabeça exige, ter o privilégio de poder não pensar em nada. Mergulhar, sentir o silencio e a calma que só isso me dá. Chegada aos 47 e percebo que debaixo de água é o meu sitio preferido. É lá que deixo de ser eu em corpo e passo a ser espírito, livre e estupidamente feliz. 
Hotel Golf Mar


Não sei como cheguei até aqui. Após muitos anos a sonhar com a cirurgia bariátrica, depois de tentar os mais variados tipos de dieta, chegou o dia e , a partir daí, tudo mudou.
 O meu apetite, o meu paladar , a minha auto-estima e o meu corpo.
Perdi perto de 60 kgs, passei de um 4 XL para um L/XL porque fiquei intolerantes a roupa justa. 
Queria muito poder dizer-vos que deixei completamente de comer “ porcaria” mas a verdade é que não quero que a minha vida seja pautada por restrições. Então, obviamente que não como quatro bolos de uma vez de forma compulsiva e incontrolável mas, se for um dia de festa ou se me apetecer, como sim , uma fatia de bolo. 
Como escreveu um sábio, a diferença entre o remédio e a cura está na quantidade , e eu como francamente muito menos doces, carboidratos que comia.
 Salada de pepino passou a ser um dos meus 
“ guilty pleasures” quando me dá a fome fora de horas.
 Também aprendi que a fome aparece mais quando ingiro pouca proteína, então é comum atacar um pedaço de carne ( por exemplo) nas alturas mais inusitadas. 
De facto a proteína e os carboidratos devem fazer meio prato de comida e a outra metade deverá ser preenchida por vegetais , já o faço automaticamente e não vivo sem legumes .
 O que o meu corpo parece menos tolerar são fritos , pão, massas, arroz, batata. E se o corpo não gosta, comemos menos ou trocamos por outros de mais fácil digestão.
O processo de habituação ao novo regime alimentar , após a cirurgia é perfeito para que consigamos reaprender a comer. Passamos uma borracha na forma como nos alimentaram e nos aprendemos a alimentar e nascemos de novo com hábitos mais saudáveis , acima de tudo pensando no valor nutricional do que colocamos dentro de nós. Comigo resulta. Cortes radicais nos carboidratos ou uma dieta que os exclua totalmente não vai beneficiar o cérebro que necessita deles.
 Mas, não tem que ser em forma de batata frita, sim? 
O emagrecimento é resultado de uma diminuição naquilo que ingerimos, no défice calórico, consumir menos que se gasta no dia a dia, por isso o exercício físico é tão importante. Se faço muito exercício físico? Fiz nos primeiros meses , agora , confesso que para já tenho uma vida muito mais ativa que antigamente , já que tenho liberdade de movimentos com o peso que perdi. Só de pensar que não conseguia andar mais que cinco minutos seguidos sem quase cair para o lado de cansaço.
Ainda me faltam dez kgs, vão ser provavelmente os mais difíceis de ir embora já que ando nesta luta há uns dois meses . É normal que a maior percentagem de peso se perca nos primeiros meses , até porque quanto mais perdemos, menos temos a perder e o corpo luta com todas as suas forças para não ficar sem gordura. Já os teria perdido se andasse a ginasticar como em Dezembro e Janeiro mas, infelizmente alguns aspetos na minha vida tornaram-se mais complicados e a minha saúde mental é também uma prioridade para que consiga lidar com tudo .
Sei que vos devo este post há muito tempo, mas não tem havido criatividade, tempo ou paciência para grandes escritas.
As saudades que eu tinha disto. Já nem se usa, ter blogue, pois não?

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