Quem nunca teve a sensação de ser incomodada, assediada, em público?
É curioso que quando penso nas minhas primeiras experiências sobre o assunto, me recordo da minha infância, onde "sem maldade" os rapazes envergonhavam as raparigas levantando-lhes as saias, para lhes verem as cuecas e mais que isso, para as humilhar publicamente. O assédio não é algo recente. No entanto, há que lutar para que seja cada vez mais raro.
Recordo também ir na rua e ter um senhor de muita idade a seguir -me de carro, com propostas nojentas ( eu devia ter uns 13 anos). Dos piropos ordinários, dos convites obscenos que, agora até estamos habituadas nas redes sociais e aprendemos a ignorar, mas que ao vivo torna tudo numa forma de intimidação, à qual não temos que passar.
O assédio vitimiza mais as mulheres porque vivemos numa sociedade machista, em que somos vistas como "elo mais fraco".
Este mês teve uma semana dedicada ao Movimento Contra o Assédio em Público.
Em parceria com a @lorealportugal foram criadas tatuagens simbólicas que assentam na Metodologia 5 D:
Distrair
Depois
Delegar
Documentar e
Direcionar.
Podem encontrar tudo em http://www.standup-internacional.com/pt/pt
Aprende como defender-te no site da "Stand-Up", uma iniciativa global da @lorealparis em parceria com a Hollaback, para que possas informar-te e ter ferramentas para que todos possamos lutar contra o assédio sexual.