É um dos escândalos do momento.
Em Janeiro, no Festival de Cinema de Sundance estreou Leaving Neverland, um documentário que expõe os alegados casos de abuso sexual a menores pelo rei da Pop, Michael Jackson.
O filme dura aproximadamente quatro horas e fica- se em Wade Robson e James Safechuck, crianças no final da década de 80, início da de 90. Estes dois jovens passaram muito tempo em Neverland, o rancho de Michael, na California. Ameaçados por este que sofreriam represálias se contassem a alguém o que se passava, os jovens mantiveram- se em silêncio.
No entanto, e apesar deste documentário vir, quanto a mim , tarde de mais, as acusações são antigas. Nos anos 90 a imprensa falava no hábito que Jackson tinha em dormir com crianças, justificando isso como uma excentricidade sem qualquer cariz sexual.
A própria familia do cantor referia- se a ele como alguém muito sensível que gostava de brincar com as crianças sem maldade.
Estas crianças não se calaram gratuitamente. Michael ter-lhes-à oferecido jóias para comprar o seu silêncio.
Michael sempre teve um aspeto frágil, e com a sua voz doce e simpatia com que se dirigia sempre em público ( e o dinheiro) era fácil descredibilizar quaisquer acusações.
As opiniões dividem-se e a família do cantor prepara- se para processar a HBO, plataforma onde será exibida a série.
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