O vazio torna-se se imensidão, o futuro desconhecido torna-se se um amontoado de planos, e não nos falta mais nada.

Não me falta mais nada.

Finalmente. 

A luta tem sido longa.

Durante muito tempo pensei que a vida era apenas isto.

Ilusão, tristeza e perda.

Quando menos esperava, tudo mudou. De forma muito rápida. Alterando cada momento da minha vida. 

Enriquecendo- a.

Pode ser que a vida seja afinal irónica.

Que realmente só começa agora.

Cada estação do ano, irá ser diferente.

Cada dia. Cada festa.

Não me recordo da última vez que festejei uma passagem de ano, aparentemente, este vai ser o " tal".
2017 foi duro. De cortar a respiração. Um ano de muita aprendizagem, de perda, de separação efetiva.
Não esquecerei este ano pelas mais variadas razões.
E vou despedir- me dele da melhor forma.
Então, é provável que me tenha que vestir e calçar a rigor. Saudades disso...
É tempo de voltar a sorrir. De deixar que tomem conta de mim, apesar de ter que tomar conta de algumas pessoas.
É tempo de deixar a felicidade entrar.
De ser grata.
E sou. Tão grata...

Tudo o que envolve a morte é triste.
O momento em que somos confrontados com a notícia, a nossa reação à mesma, a todo o ritual funebre.
Apesar de nos marcar muito, é o que menos importa. Importante sim é o papel que tivemos na vida dessas pessoas.
E, tive um papel muito próximo  .
Estive sempre lá.
Em cada consulta, passeio, internamento, compras, sempre, sempre.
Poucas pessoas sabem, mas casei- me duas vezes com o mesmo homem.
Uma pelo civil, e outra por uma igreja não católica, apenas para poder dar a alegria ao meu avô de me poder levar ao altar .
Ele estava nervoso. Não o noivo, o avô. Disse- me que era algo de muita responsabilidade.
Ia tão bonito.
Vaidoso. Orgulhoso. Feliz.
Cada momento de felicidade que lhe proporcionei é para mim algo que cicatriza qualquer ferida.
A vida é muito melhor se temos um avô atento e presente como o meu.
Adorava as nossas conversas, mesmo quando não tinhamos a mesma opinião, ouvi- lo falar de forma sábia, culta e humilde sempre me encheu o coração.
O meu avô era um otimista.
Alguem que via sempre o lado bom em tudo.
E eu, já tenho tantas saudades dele...

É difícil lidar com as emoções. Vamos ficando mais velhos, menos crentes.

Até que, por instinto de sobrevivência, ou nos tornamos amargos, ou deixamos que nos arranquem da dormência em que aprendemos a viver, depois de uma perda.

Há quem nos acrescente. E quem nos tente mudar. 

Eu prometi não me permitir a mais manipulações, jogos de dominação emocional.

Prometi também fugir sempre que o alerta soasse.

Só que não resisto a algumas coisas. 

São fatais. De enlouquecer.

Inteligência genuína, olhares tímidos, proteção. 

E é tão mais que isso .

Descobri,afinal, que não morri por dentro.

E é isto...

Apesar da minha " infeçãozita" respiratória fui. Levei carro, para apanhar o mínimo frio possível .

Como sabem , a The Body Shop é uma marca que se alia frequentemente a causas. 

Este ano, uma parte dos lucros dos produtos vendidos nesta quadra, vai para um grupo de crianças Sírias, refugiadas. 

E os produtos disponíveis não podiam ser mais apelativos.

Fiquei inebriada pelas cores, aromas, kits lindíssimos, caixas, calendários de advento.

A maquilhagem também está cheia de novidades fantásticas e em breve mostro- vos os meus produtos.

Espero que as fotos sejam minimamente elucidativas da maravilha que é entrar nesta época  numa loja The Body Shop.

Acho que em quatro anos de blogue já me fizeram tudo. Desde ameaças por mensagem, a chantagem, insultos.

Vivo bem com isso agora, mas no inicio, espantava- me como é que pessoas que nao me conheciam tinham tanto a dizer de mim.

Nunca fui aficionada por ninguém, nem tive idolos, mas estas pessoas ocupam os seus tempos livres em paginas e blogues, a insultar. Quase como que se sentissem ofendidas com a popularidade de alguem.

É acima de tudo fascinio, obsessão,e, inveja, o que.as move.

Eu jamais criticaria alguem gratuitamente. Primeiro, porque não tenho tempo e as minhas prioridades não são as de gastar energia e tempo com alguem que não goste.

Mas há uma necessidade de querer deixar mal quem criticam. De se tentar enaltecetr através de comentários que insultam o nosso trabalho, rosto, corpo, filhos, etc etc.

É impossivel ficarmos chateados ou ofendidos. Somos palco, quem critica é plateia.

Quem se expõe tem haters. Quem diz que não tem, e tem exposição é porque lhe falta algo. Os haters fazem-nos chegar mais longe. Adoramos publicidade. Divulgação. Por pior que digam de nós estão a gerar interesse.

Então, só tenho que agradecer. 

Por mais chatos que sejam, por pior que digam de nós, dedicam-nos o seu tempo.

Priceless.

Adoro lençóis com bonecada. Estampados. Mas , é difícil encontrar esse tipo de lençois para adultos. 

Agora, se não se importam, vou enroscar- me no quentinho. 

Odiava-as! Todas as meninas com botas e botins giros e eu com umas botas que pesavam mais que eu.

Até que me libertaram desse peso , literalmente.

Na altura , estávamos no Inverno, há mais de 30 anos , existiam poucas estradas alcatroadas , é incrível, mas verdadeiro.

Também existiam muito menos automóveis, início dos anos 80, e o que predominava eram os caminhos em terra batida.

Usava aquelas collants quentinhas e, a moda para as crianças era clara : botins de várias cores ,com olhos. Era como de tivéssemos sapos calçados, e apesar das galochas da altura serem de péssima qualidade , desconfortáveis, não havia criança que não suspirasse por umas com olhos de sapo.

As minhas eram vermelhas e para mim ter algo que toda a gente tinha, sentir-se me integrada, foi muito importante.

Existia coisa melhor que irmos saltar livremente para as poças de água? Jamais.

E éramos crianças- sapo felizes, sem limites nem imposições, não fazia mal sujar as botas que eram para isso mesmo. Davam até ao joelho.

Depois disso, não tenho grandes memórias de calçado, sempre tive o pé grande, era a menina mais alta e magricela.

Mas, continuo a gostar de botas. E de botins. Bastante mais simples. 

Perdi a vontade de saltar em poças de água, mas um dia compro uns botins para o Santiago e vamos os dois experimentar o tipo de coisas que as crianças já não fazem. 

Andar de capa de chuva, galochas até ao joelho, dançar na rua de gorro e cachecol protegidos por chapéus de chuva cheios de bonecos e, sentir a liberdade que apenas as crianças sentem. Correr na relva molhada, dar cambalhotas nos ferros, trepar árvores... 

Felizmente, vivendo no Oeste, ainda se encontram alguns sítios que nos permitem essas alegrias.

Ele vai provavelmente olhar para mim, avisar-me que me vou constipar é que prefere ir para casa jogar.

Brincar na rua foi um dos meus maiores privilégios de criança. A interação com vizinhos, primos. Aos seis anos já fazíamos longas distâncias a pé, sozinhos. Agora os miúdos têm 12 anos e vamos buscá-la de carro para que não apanhem frio.

A paixão pelas botas continua. Num contexto mais sóbrio e adulto, mas tenho algumas dezenas de botas...

Hoje ia fazer na For You Beauty Boutique, pela Ana, a técnica de unhas, umas pretas. Bom... 

A Ana é super criativa e talentosa, e vejam na página da For You Beauty Boutique os trabalhos dela. Expert em nail design. Confesso que sempre preferi unhas mais clássicas, vermelhas , todas da mesma cor, mas na realidade, quando somos atendidas no universo da Ana,  mergulhamos num leque infinito de possibilidades e cores. 

Vejam como ficaram as minhas hoje.

Têm o direto na página também.

O Stand estava girissimo, as meninas eram muito simpáticas e atenciosas.

Existiam lá os meus favoritos da marca, e muitas novidades.

Uma delas o novo óleo " Santo Black Poderoso" um óleo super hidratante e desembaraçante, que previne os cabelos das pontas espigadas.

A aguardar ansiosamente toda a gama!