"E quando nos partem o coração?"

Temos várias formas de agir e reagir ao desgosto amoroso.
Das primeiras vezes, a tendência é encerra-lo, fazer um luto prolongado, como se o Amor que morreu fosse alguem que partiu para sempre. Talvez faça sentido para muitos.
Cada um de nós sabe qual o método que funciona melhor consigo. O melhor a fazer é tentar não controlar os pensamentos, deixar que a mente nos bombardeie com todas as expetativas deitadas por terra, chorarmos se essa é a nossa vontade, isolarmo-nos se nos faz sentir melhor, ver montras, mimarmo-nos, tornarmo-nos nós o centro das atenções que, dispensavamos para quem era o foco da nossa paixão.
Essa conversa que se nos amarmos muito não precisamos de mais ninguem, para mim é algo idiota. O Amor é uma necessidade Universal e não fisiológica. Dá Amor que sabe e consegue dá-lo. Se Amas e não és amada, não penses por um segundo que foi em vão ou que o erro foi teu. O Amor é uma arte e nem todos somos artistas. Amor deve estar sempre ligado a sinceridade e frontalidade, seja um Amor de que forma for, entre amigos, amantes, casal ou namorados. Não interessa o que os outros sabem sobre eles, interessa que sejam honestos e sinceros, destemidos e exista humildade para aceitar as diferenças um do outro. Nem todos conseguem gerir isso.
A inteligência é uma entrave  . Os homens em especial parecem cada vez mais procurar mulheres submissas, sem vontade própria ou opinião. Imagens que não se destaquem do comum. Parece-me que existem cada vez mais homens inseguros numa sociedade que aos poucos vai dando maior protagonismo a mulheres. A intimidação fere grande parte dos machos, que pegam em subterfugios  como desculpa para se defenderem das suas incapacidades, medos , traumas e preconceitos .
Esquecem-se porem que as mulheres apercebem-se de cada passo em falso que eles dão. Contabilizam-nos. Fingem que não se apercebem mas em caso de emergencia emocional vão buscar todas as suas falhas para que não doa tanto , servindo assim de rede para tanta dor.
Conheço muitos homens e mulheres que desistiram. Desistiram de Amar. Doeu-lhes demasiado cada vez que cairam. Que amaram em vão. Que acreditaram , que foram traidos.
Eu prefiro continuar a acreditar que vale a pena  . Vale a pena a nuvem da ilusão. Vivo nessa nuvem fofa e é aí que continuarei.
Prefiro continuar a ver tudo de uma forma dócil e com calma. Mesmo que de vez em quando me desiluda. Deixar de acreditar no Amor é passar a achar que a vida deixou de fazer sentido.
Nego-me a isso. Por morrer uma andorinha não termina a Primavera.

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Sobre a autora:

Chamo-me Marta, e sou apaixonada pela escrita e pelo mundo da beleza. Em 2013 , após um curso de maquilhagem profissional decidi juntar os meus dois amores, criando este blogue. Gosto de escrever despudoradamente sobre tudo. Maquilhagem, cuidados com a pele, estética, cirurgia plástica e saúde no geral, assim como partilho aqui algumas das minhas crónicas em que abordo tudo o que é possível e imaginário. Venham daí, conhecer o meu Mundo!

3 comentários

  1. Já vivi os dois lados mas escolhi o Amor e não me arrependo nada...e viva quantas desilusões viver vou sempre star pronta para Amar.
    Beijo gata do meu coracao

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  2. Sábias palavras!

    http://conversadecloset.blogspot.com.br/

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