É amanhã , que a escritora e jornalista Sofia Fonseca e Costa, cronista da plataforma "Maria Capaz "(que fez da sua crónica "Estimo que te fodas " Hino , para milhares de leitoras, que partilharam incessantemente nas redes sociais um dos ex libris da autora)
estará em Torres Vedras para o lançamento do seu primeiro livro," Murmurios Infinitos "no espaço onde era antigamente a Benetton.
Eu, como sua fã incondicional e amiga, lá estarei, e convido-vos a conhecerem a carismática Sofia, que concretiza agora um sonho de menina, prevendo-lhe um futuro literário bastante iluminado , com o cheiro caracteristico dos livros e o sabor agridoce das palavras.
É um orgulho enorme ter o privilégio de fazer parte da história da Sofia. Obrigada por me deixares entrar Fi.
Eu, como sua fã incondicional e amiga, lá estarei, e convido-vos a conhecerem a carismática Sofia, que concretiza agora um sonho de menina, prevendo-lhe um futuro literário bastante iluminado , com o cheiro caracteristico dos livros e o sabor agridoce das palavras.
É um orgulho enorme ter o privilégio de fazer parte da história da Sofia. Obrigada por me deixares entrar Fi.
"Sempre fui a tua puta. Eu e tu sabemos disso.
Não por ter as pernas abertas à tua espera, mas porque os meus braços nunca se esgotaram para ti.
Puta emocional. É o que te sou. Sabes de cor o meu nome quando a vida te suga para baixo e rapidamente o esqueces quando a roda da fortuna gira, colocando-te no topo.
Tens mestria em silêncio. Preciso reconhecer-to.
Perdi-me na conta das vezes que os meus braços quase te abraçaram. Em que quase tudo parecia ser tão mágico como eu e a minha putice – que é tua – imaginámos que fosse.
Quase foste mais do que os outros todos, quando o real outro sempre foste tu.
Um dia, os meus braços tremeriam por não suportar mais esperar-te.
Não preciso de ti. Em abono da verdade, nunca precisei, mas a putice sempre me tramou.
Puta emocional. É o que te sou. Sabes de cor o meu nome quando a vida te suga para baixo e rapidamente o esqueces quando a roda da fortuna gira, colocando-te no topo.
Tens mestria em silêncio. Preciso reconhecer-to.
Perdi-me na conta das vezes que os meus braços quase te abraçaram. Em que quase tudo parecia ser tão mágico como eu e a minha putice – que é tua – imaginámos que fosse.
Quase foste mais do que os outros todos, quando o real outro sempre foste tu.
Um dia, os meus braços tremeriam por não suportar mais esperar-te.
Não preciso de ti. Em abono da verdade, nunca precisei, mas a putice sempre me tramou.
A putice, o coração e este amor por ti.~
Demito-me do cargo de puta. Despeço-te deste meu peito.
Estimo que te fodas! Tu. O teu silêncio. O teu egoísmo. E ai dos braços que se abram, mesmo que volte a adormecer a pensar em ti e em nós.
Tão só isto. Tão só… Só isto…
Amo-te tanto, sua besta!
Mas em instante algum tocaste o que te digo, nada do que te dei.
Podias ter sido o meu estandarte. O meu par.
Tantas vezes me quis perder em ti, por ti e contigo… Sempre certa do caminho.
Ansiei – repetidamente – que me abraçasses com força e me dissesses em sussurro “não vou mais fugir”.
Cansaram-se-me os braços. Baixei-os.
É preciso libertar-me deste emaranhado que temos.
Vou sair. Cansei-me dos teus silêncios.
Estimo que te fodas! Tu. O teu silêncio. O teu egoísmo. E ai dos braços que se abram, mesmo que volte a adormecer a pensar em ti e em nós.
Tão só isto. Tão só… Só isto…
Amo-te tanto, sua besta!
Mas em instante algum tocaste o que te digo, nada do que te dei.
Podias ter sido o meu estandarte. O meu par.
Tantas vezes me quis perder em ti, por ti e contigo… Sempre certa do caminho.
Ansiei – repetidamente – que me abraçasses com força e me dissesses em sussurro “não vou mais fugir”.
Cansaram-se-me os braços. Baixei-os.
É preciso libertar-me deste emaranhado que temos.
Vou sair. Cansei-me dos teus silêncios.
retirado de " Maria Capaz "
2 comentários
Merece!! Uma excelente escritora!
ResponderEliminarEspetacular
ResponderEliminarObrigada pelo teu comentário!