Perdi a conta à quantidade de posts e dissertações que fiz a propósito deste ano que tanto custou a todos nós, ainda assim, a criatividade parece não se cansar do tema. Cada vez que penso em escrever acerca de algum assunto vem-me à mente a dor global que foi este ano.
Percebemos que não somos imortais, que o "impossível" pode acontecer. Experimentamos o recolher obrigatório, tornamo-nos anti-sociais para preservar a nossa existência. Não há mais beijos nem abraços, partilhas nem mãos que se apertam. Ficamos isolados como ilhas .
Acredito que 2020 tenha sido o primeiro de muitos anos de aprendizagem, uma aprendizagem que provavelmente fará mudar o rumo das coisas. Da forma como víamos o mundo. Passamos a não ter nada como garantido. Passear ou almoçar com a família tornaram-se atividades de risco, coisa que jamais previmos. Viajamos pouco ou nada, mantemo-nos por casa, o mais possível ( e o mais que conseguimos suportar).
Vem aí 2021 e não espero que seja diferente, mas que doa menos, que estejamos mais adaptados aos novos contornos das nossas vidas.
Que 2021 nos traga mais motivos para sorrir.
2020 ensinou-nos que estarmos vivos é o maior de todos eles.
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