Primeiro vem sempre a carência. Quase abraçada à insegurança.
A autoestima fica amassada. Achamos que não somos capazes, mudamos o nosso discurso entre o vitimismo do " mas porquê??" para a certeza do "não sou capaz".
Saímos de casa só quando é estritamente necessário. Evitamos falar com colegas, os amigos acham que "temos alguém", ou que mudamos o nosso círculo de amizades.
Fechamo-nos e poucas coisas nos dão alento. O mais incrível é que não é por falta de quem nos ame ou admire. Mas, algo em nós não nos deixa seguir em frente. Uma tristeza profunda que nos engole, um horizonte de escuridão onde os outros conseguem ver cores.
Durante anos culpei o meu passado. Os terrores que tinha vivido na infância. Até que comecei a sentir que já não era isso.
Sentia - me sempre a mais. De tal forma que procurava compensar sempre quem me acompanhava ou era generoso comigo.
Um dia, descobri que não tinha assim tantos problemas. Tinha um. Que me fazia ter medo, pânico, tirava o sono, a fé, o amor pela vida.
E tem sido um caminho. Difícil. Às vezes de uma angústia extenuante.
Às vezes, quase sempre, temos que começar por trabalhar nos nossos problemas interiores, tratá-los, cura-Los, com a ajuda de médicos, sim. De fármacos se preciso for.
Deixar de ouvir a quem chama preguiça a tudo o que descrevi acima. E desejar, que também eles, encontrem o caminho.
A autoestima fica amassada. Achamos que não somos capazes, mudamos o nosso discurso entre o vitimismo do " mas porquê??" para a certeza do "não sou capaz".
Saímos de casa só quando é estritamente necessário. Evitamos falar com colegas, os amigos acham que "temos alguém", ou que mudamos o nosso círculo de amizades.
Fechamo-nos e poucas coisas nos dão alento. O mais incrível é que não é por falta de quem nos ame ou admire. Mas, algo em nós não nos deixa seguir em frente. Uma tristeza profunda que nos engole, um horizonte de escuridão onde os outros conseguem ver cores.
Durante anos culpei o meu passado. Os terrores que tinha vivido na infância. Até que comecei a sentir que já não era isso.
Sentia - me sempre a mais. De tal forma que procurava compensar sempre quem me acompanhava ou era generoso comigo.
Um dia, descobri que não tinha assim tantos problemas. Tinha um. Que me fazia ter medo, pânico, tirava o sono, a fé, o amor pela vida.
E tem sido um caminho. Difícil. Às vezes de uma angústia extenuante.
Às vezes, quase sempre, temos que começar por trabalhar nos nossos problemas interiores, tratá-los, cura-Los, com a ajuda de médicos, sim. De fármacos se preciso for.
Deixar de ouvir a quem chama preguiça a tudo o que descrevi acima. E desejar, que também eles, encontrem o caminho.
1 comentários
Adorei o texto e as vezes é como dizes temos que trabalhar os problemas que exitem dentro de nós :)
ResponderEliminarBeijinhos :*
omundodapequeninaaa.blogspot.com
Obrigada pelo teu comentário!