Mitos Urbanos Versus Mistérios Rurais

Sou tão inocente...hoje vinha a rir para a terrinha , a pensar nuns jovens que conheço, com fama muito open minded, festivaleira , topless no mato, que têm uma ideia errada dos anos 60 e do "make love not war".
A tal geração do sexo livre em que as mulheres queimavam sutiens em nome de uma igualdade utópica.
Ora esses jovens revivalistas de agora , neo 60's esqueceram de estudar o que  realmente se passava nessa altura. De qualquer forma é facil encontra-los por hostels europeus em grupos quase sempre de rapazes em busca do conhecimento, de culturas diferentes, de um passado arquitetonico alterado e reconstruido vezes sem conta.
Muitos visitam bares , e passam as ditas viagens num estado tao alcoolizado que me pergunto se guardarão na memória algo.
Não me refiro apenas a portugueses.
Amsterdão, é das mais faladas cidades pela sua liberdade sexual. Normal , tudo pode acontecer em qualquer lado. Desde que haja consentimento mutuo... combina -se e arranjam um sitio conveniente.
São mulheres que me relatam isto.
O que é interessante é que de repente este mito urbano deixou de ser falado.
Este e muitos outros.
Não deixaram de haver homens cansativamente desinteressantes por passearem o pénis como quem passeia um cão, oferecendo à primeira que aparecer. Vulgo tarados. Doentes.
Falta a emoção.
Sem paixão e desejo o sexo não interessa.
Esses dois podem criar o amor.
Mas um ritual articulado sem qualquer envol imento?
Uma maquina sexual viva?
Ninguem ambiciona ser uma.
A menos q em algum fetiche.

Têm passado gerações e os erros são sempre os mesmos.
Comer até lambuzar e fartar. Depois cuspir no prato.

Não somos descartaveis.
Nenhum de nós.
Não banalizemos algo que quer dizer tudo.
O acto sexual não deveria nunca querer dizer adeus, mas "amo-te e estou contigo para sempre".

Respeita-te.