As pessoas não sabem, mas não sou a mesma que era aos 15, aos 20, 30 ou 40.
Vejo como se referem a mim usando as minhas experiências daquelas alturas e divirto-me em como o fazem para me criticar, esquecendo de percorrer os próprios caminhos.
Era uma rebelde, ou era carente, uma doida e sei lá mais o quê.
Cada ano que vivemos, se o soubermos viver , acrescenta-nos . Faz com que subamos degraus. Ganhamos em experiência, perdemos em ingenuidade.
E não. Isso não é bom. Mas é essa a finalidade da evolução. É para isso que cá andamos. Não para nos moldarmos ou seguirmos A ou B, mas para aprender a saber quem somos.
Este tem sido um ano de "closure". Consigo finalmente verbalizar o que me vai na alma e acontece uma catarse. Expio assim os meus males, as dores guardadas que não me servem para nada nem me ajudarão a ser feliz.
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