Eu e os meus Idolos

Ando chateada com os idolos que arranjo. Como sabem sou uma mulher estranha, não me dou com nobeis ou pessoal cujo português não decifro. Auto-proclamam-se eruditos, mas dão cada calinada  no português que até eu , escritora nas horas vagas os "topo" a milhas.
Admiro pessoas que agem de forma diferente, e que por esses actos me roubam a atenção e cativam. Pessoas que de alguma forma mudam a minha vida, pela sua criatividade eximia, ainda que não estejam a par da minha existencia ou de alguma forma tenham cruzado o meu caminho.
Pequenos satélites. Pequenos sóis.
Tento manter essas pessoas longe.
"Ah... como são fantásticos aqueles que conhecemos pouco".
Meus pequenos deuses.
Mas "O" Grande Deus não gosta de concorrência.
A minha vida dava um filme. O que é fantástico, porque apesar de pontuada por episódios tristes tem imensas situações irónicas. Cómicas. Doces.
Quase parecem mensagens de Deus.
Essas pessoas, das quais nem me apróximo e me limito a apreciar, acabam por fazer parte da minha vida.
E eu não consigo lidar com isso. Perco o controlo.
Não há como racionalizar emoções de quem nos pode provocar sentimentos tào grandes e perigosos como quem cria.
Há os humanos comuns e os que mexem com palavras . E vou provavelmente temer e admirar toda a vida as mentes que criam. Que hipnotizam. Conheço esse poder.
Sensação de quem vai ao médico e sai de lá depois de fazer um curativo ao senhor...