Medo

Tivesse o ser humano tanto amor quanto medo e não importaria a quantidade de tempo de vida, pois esta seria tão plena quanto a curta vida de uma borboleta.

Quantos medos temos afinal? 
O medo é o que nos une, enquanto humanos. É o que delimita as nossas escolhas. 
Provavelmente nunca pensaste assim. 
De que temos medo afinal? Quais os medos que temos em comum?

Morte
Pobreza
Amar
Passar Fome
Morte de quem amamos
Dor
Solidão 
Doença 
Abandono




Aposto que se analisares todos os teus medos, vais encontrar alguns dos que acima citei.
Mas será que temos mesmo medo destas coisas? Ou o nosso medo é muito mais simples que pensamos? 

Não temos medo de absolutamente nada disto.
Não tememos a morte nem a dor ou a pobreza. 

Tememos a nós próprios.
Parece estranho não é?

O nosso medo não está em nenhum desses acontecimentos. 
Para dizer a verdade, os medos que temos estão relacionados apenas connosco.
O medo é completamente egoísta e egocêntrico.
Temos medo apenas de uma coisa .
De sentir.
Medo do que sentimos perante a morte de alguém, medo que morrer nos faça sentir algo para o qual não estamos preparados, medo , medo, medo.
 Do sentimento e da sensação que isso nos dá. 
A nossa reação a cada situação.
 Ao sofrimento alheio, à deterioração. 
Temos medo de nós. 
Ninguém vive sem medos, mas compreender isto, que aquilo que realmente receamos é o medo e o que as perdas nos podem fazer sentir, pode efetivamente ajudar- nos a lidar com esta fragilidade que nos faz sentir iguais. 
E se não tiveres medo algum, ou és um génio, ou estás muito perto da loucura.
Sempre me disseram que ambos estão relacionados.

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Sobre a autora:

Chamo-me Marta, e sou apaixonada pela escrita e pelo mundo da beleza. Em 2013 , após um curso de maquilhagem profissional decidi juntar os meus dois amores, criando este blogue. Gosto de escrever despudoradamente sobre tudo. Maquilhagem, cuidados com a pele, estética, cirurgia plástica e saúde no geral, assim como partilho aqui algumas das minhas crónicas em que abordo tudo o que é possível e imaginário. Venham daí, conhecer o meu Mundo!

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