Então, como sabem tenho andado meio afastada de tudo. Cada vez me interesso menos pelos diz que disse, fico na minha, diminuí o meu circulo de “ pessoas de confiança “ radicalmente, e, tento rodear- me apenas de pessoas positivas, do bem.
Embora assim seja, e por muito que eu não queira ver, fico surpresa com as negociatas modernas e formas originais de e ganhar dinheiro. Vejo bloggers desconhecidos , ou como diria uma agência que conheço “ A menina z pode só ter 50 seguidores, mas sao dos bons”. Como é que se faz essa seleção? Um Header com o aviso “ pelintra não entra?”. Pelintra de coração ou de conta bancária?Comecei a escrever porque sim. Sempre me foi intrinseca esta vontade de comunicar, sobre tudo e sobre nada, e nunca questionei acerca de quem me lia, e lê. A mim parecem ser pessoas simpáticas e com bom gosto. Não me sinto enquadrada no tipo de bloggers que se sente acima de quem as lê. Aliás, tenho aprendido muito desde que tenho o blogue e as páginas.
Vejo certas bloggers meio perdidas , de tanto querer que tudo faça sentido, que escrevem apenas o politicamente correto, talvez não sejam tão impulsivas, não vejo como defeito, mas caracteristica. Entrei na blogosfera à cambalhota e trambolhões, sempre a responder à letra a provocações porque honestamente? Não fazia ideia no que me estava a meter. Nunca pensei em desistir. Posso abrandar se preciso for, mas , mais que um passatempo, que um trabalho, escrever é amor. Terapeutico. E se me apetecer escrever sobre um batom que me deixou tentada escrevo, e se quiser refilar,refilo.
Gosto especialmente de escrever sobre beleza , em toda a sua forma e plenitude.
Nem sempre entendo as modas blogosfericas, mas, prefiro não entender, agir espontaneamente, estou mais preocupada com a minha evolução, em todos os aspectos, mesmo que aos outros pareça futil.
Hoje, uma das pessoas mais fortes que conheço disse- me que se sentia no seu limite. Sem esperança, não sentia reconhecimento por parte de ninguém, que vivia para pagar contas e resolver problemas alheios. Vamos ver o copo meio cheio ou meio vazio?
Existem sim momentos em que questionamos tudo.
O que andamos aqui a fazer, etc etc.
Eu acredito que temos que ter o coração sempre aberto. Para dar. Seja um gesto, um telefonema, um abraço ou um “gosto de ti”. Um elogio.
Um dia destes , numa das milhentas idas ao hospital com o mais pequeno ,” apaixonei- me” por uma menina de sete anos. Primeiro chamou- me a atenção o facto de estar a levar soro tão calma, atenta a tudo o que se passava. Depois, tive que parar para observar cada traço perfeito, o brilho dos seus lindos olhos, a boca desenhada. Elogiei-a honestamente. De forma entusiasmada. Já a imagino uma Sara Sampaio daqui a uns dez anos !
Por mais dificil que a vida nos pareça, podemos até perder a esperança, mas nunca podemos deixar de nos encantar com o que e quem nos rodeia.
Não podemos ignorar olhares tristes. Por pior que nos sintamos. Eu acredito, que se der a mão a alguém, mesmo que essa pessoa não me conheça, se ajudar, posso mudar a forma de alguem ver o Mundo e quem sabe fazer toda a diferença. Reação em cadeia. O bem gera o bem. O mal... é esteril.
Não devemos agir bem apenas com o pensamento que o Universo vai devolver cada boa ação.
Espalhemos o bem porque só assim dormimos de consciencia tranquila. Em vez de desejar viver num Mundo perfeito,estar rodeados por seres perfeitos, devemos exigir a nós proprios ser a cada dia melhores. Para nosso bem. Não interessa se os outros só atacam. Alguem tem que ser a Luz. Todos podemos ser, se quisermos.
1 comentários
Bravo 👏👏👏👏
ResponderEliminarObrigada pelo teu comentário!