É o meu sexto Natal por aqui.
É também, provavelmente um dos mais calmos de sempre, e ainda bem. Em Dezembro, costumamos fazer uma retrospectiva de todo o ano e, este foi daqueles que serviu para acalmar o coração. E felizmente, depois de um 2017 que deixou cicatrizes , nada melhor que um ano para fazer as pazes com o Mundo e reaprender a viver.
Este ano tive uma perda, a minha avó materna.
Ainda me custa a acreditar que tenho apenas uma avó viva. Eu, que tive a sorte de até aos 40 anos ter três avós perto de mim. Sabemos que é a lei da vida, mas, o amor e afeto não escolhem as idades e é sempre difícil.
Crescer é doloroso, e é uma pena que ninguém nos avise que a melhor altura das nossas vidas é na infância , mesmo antes de entrar para a escola. Todos os dias digo aos meus filhos, que aproveitem as poucas responsabilidades que têm, porque mais dia menos dia, a vida fica séria.
Olho para trás e percebo que por muito dura que tenha sido a minha existência até aqui, soube sempre como tirar dela o melhor partido. E , de alguma forma, orgulho- me.
Se a vida te der limões, faz limonada, tarte de limão, biscoitos! O que interessa é conseguir fazer do amargo doce, e aprender com cada acontecimento.
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