Ele fazia anos hoje. 91.
Infelizmente, deixou-nos dias antes de completar 90.
Lembro-me de me dizer que tinha tido uma vida cheia, e que já não esperava dela muito mais.
E isso foi pouco antes de adoecer.
Costumava dizer- lhe que se ele morresse eu ia atrás. Ele ria, e dizia feliz para eu ter juizo.
Dificil ter juizo sem ele. Era o meu ponto de equilibrio. Todos os dias penso no meu avô. Várias vezes ao dia, e se tiver que nomear uma das maiores tristezas da minha vida é a sua ausência neste mundo.
Sou grata pelas memórias que tenho dele. Muitas. As suficientes para saber o que me diria em cada situação da minha vida. Ele só queria que eu fosse feliz. Aceitava- me como era. E isso... não tem preço.
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